656 setembro 2015
INDÚSTRIA NAVAL E OFFSHORE
Estratégias para reagir Setor naval discute na Marintec crise econômica e busca soluções para consolidar crescimento
Guto Nunes Guto Nunes
MAURÍCIO ALMEIDA Podemos ajudar a economia do país com o mercado ‘offshore’
Danilo Oliveira C ientes dos problemas es- truturais e econômicos que estão afetando a indústria naval, os principais agen- tes do setor discutiram, durante a 12ª edição da Marintec South America – Navalshore 2015, caminhos para con- solidar o crescimento da construção. A Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav) avalia que faltam articuladores no go- verno para tentar solucionar de forma consistente as reivindicações do setor naval. O presidente da Abenav, Sérgio Bacci, afirmou que existe diálogo com os ministérios, que esbarra na preocu- pação de agentes públicos em tomar decisões e assinar documentos neste momento.
Ele narrou a dificuldade dos estalei- ros conseguirem novas encomendas e alertou para o risco de mais unidades fecharem suas portas, a exemplo do que aconteceu recentemente com o estaleiro Mauá (RJ). “A capacidade é crescente, mas se não houver deman- da até 2020 voltaremos a ser o que éra- mos em 2000”, alertou Bacci. O vice-presidente do estaleiro Mac Laren (RJ), Maurício Almeida, lamen- tou a perda de encomendas da indústria offshore para estaleiros asiáticos. Ele res- saltou que o custo de construir no Brasil émais caro que no exterior por causa da alta carga de impostos e que isso precisa ser discutido. “O setor está parado. Mas podemos ajudar a economia do país comomercado offshore ”, ponderou.
raul sanson É fundamental uma política clara em relação ao conteúdo local
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PORTOS E NAVIOS SETEMBRO 2015
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